Goleiro são-paulino fez ao menos três defesas fundamentais para a manutenção do zero no placar
Clássico sem gols geralmente significa jogo truncado, sem muitas chances. Não foi o caso de Santos e São Paulo, disputado ontem à noite, na Vila Belmiro. Com muito ímpeto, as equipes buscaram a rede a todo momento, mas esbarraram nos goleiros – principalmente em Rogério Ceni – e não movimentaram o placar. Com o resultado, o Peixe se manteve na liderança do Grupo D, com oito pontos, enquanto o Tricolor foi a dez, na ponta da Chave A.
O São Paulo começou melhor. Com mais posse de bola, o time da Capital sufocava o Peixe e quase chegou ao gol aos sete minutos, com tiro de longa distância de Michel Bastos.
Porém, o Santos logo acordou. Aos 26, Geuvânio fez lindo lance individual, passou por três defensores, deixando um deles no chão, e bateu forte, mas Rogério Ceni foi ágil e conseguiu espalmar para o lado.
O Peixe também chegou na bola parada. Aos 32, Chiquinho soltou a bomba em cobrança de falta e o goleiro são-paulino rebateu para frente. Robinho tentou aproveitar, mas o arqueiro fez outra boa defesa.
O Tricolor reagiu aos 40. Ganso avançou pelo meio e chutou rasteiro, mas Vanderlei praticou ótima defesa e evitou que o placar fosse aberto.
No último lance da primeira etapa, Ricardo Oliveira cobrou falta com perigo e obrigou Rogério Ceni a fazer outra bela defesa no clássico.
A boa partida da primeira etapa continuou no segundo tempo. Logo aos dois minutos, Ricardo Oliveira apareceu na primeira trave e desviou, mas o goleiro são-paulino estava bem colocado e evitou o gol.
Cinco minutos depois, Robinho colocou na medida para Geuvânio, que bateu cruzado e parou em Rogério Ceni.
Depois dos sustos iniciais, o São Paulo passou a dominar, mas sem criar chances. Já o Santos abusava dos chutões e começou a ter dificuldade em chegar à meta do rival.
Aos 32 minutos, mais dois milagres de Rogério Ceni. Após jogada pela esquerda, Marquinhos Gabriel recebeu livre, mas o goleiro são-paulino se esticou todo para evitar o gol. No rebote, Renato pegou em cheio, mas o arqueiro defendeu novamente, mostrando que realmente não era o dia de se marcar gols na Baixada Santista.
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