Por sua parte, o presidente eleito, Roh Moo Hyun, um progressista que sucederá a Kim no dia 25 de fevereiro, pediu "os maiores esforços possíveis" para evitar hostilidades na península.
"Pressionar e isolar os países comunistas nunca deu resultado. Cuba é um exemplo disso", disse Kim durante uma reunião do gabinete. "Mas induzir esses países a abrir um verdadeiro diálogo sempre deu bons resultados", adiantou o presidente, cujo mandato de cinco anos terminará dentro de menos de dois meses.
Kim adiantou que sua política de reconciliação com Pyongyang foi um meio "eficaz" para evitar um confronto com o regime comunista em relação a suas ambições nucleares.
"Não podemos fazer a guerra contra a Coréia do Norte. Não podemos voltar à guerra fria e a um confronto extremo", disse, segundo um comunicado publicado por seus assessores.
Esses comentários respondem a informações da imprensa americana sobre uma série de medidas políticas e econômicas preparadas pela Casa Branca para obrigar a Coréia do Norte a renunciar a suas ambições nucleares.
Em caso de negativa, o Conselho de Segurança das Nações Unidas poderia ameaçá-la com sanções e as forças militares americanas poderiam interceptar carregamentos de mísseis norte-coreanos para privar Pyongyang de renda por vendas de armas.
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