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Bienal revê sua história aos 50 anos
Alessandro Soares
Do Diário do Grande ABC
21/05/2001 | 18:26
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  Manifestações visuais da globalização urbana e a história das Bienais marcam a exposição Bienal 50 Anos – Uma Homenagem a Ciccillo Matarazzo, que abre oficialmente amanhã para convidados, e quinta-feira para o público. A mostra se divide em dois núcleos, Histórico e Contemporâneo, que estão no 3º andar do Pavilhão da Bienal no Parque do Ibirapuera em São Paulo, uma área de 5 mil m². É uma comemoração dos 50 anos da Bienal Internacional de São Paulo, adiada para 2002, que se chamará Iconografias Metropolitanas. Os temas urbanos da mostra que abre quarta são uma prévia desta Bienal.

O industrial Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), o Ciccillo, criou a Bienal em 1951. No Núcleo Histórico que o homenageia, estão 50 obras, pinturas e esculturas abstratas premiadas em maioria nos anos 50, que pertencem ao acervo do MAC (Museu de Arte Contemporânea de São Paulo). Uma das mais importantes é Unidade Tripartida, de Max Bill, escultura premiada em 1951. A curadoria é de Helouise Costa, do MAC. O painel Linha do Tempo, de 50 m, mostra os contextos políticos e sociais das 24 Bienais em texto e imagens.

Vídeo, instalações e fotografia são as principais linguagens do Núcleo Contemporâneo, chamado Rede de Tensão, que expõe trabalhos inéditos e outros já existentes, com curadoria de Daniela Bousso e Maria Alice Milliet (artes visuais), Pedro Cury (arquitetura) e Marili Brandão (design).

Boa parte das obras critica as metrópoles, como os painéis fotográficos Numero(C)idade, do Grua (Grupo de Estudos de Assuntos Arquitetônicos), que retratam as estatísticas de São Paulo. A instalação Trilhos Urbanos, dos arquitetos José Magalhães Jr. e José Francisco Magalhães, é uma metáfora da cidade fora dos trilhos. O ingresso da exposição custa R$ 5, exceto às quartas-feiras, quando a entrada é gratuita.




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