O industrial Francisco Matarazzo Sobrinho (1898-1977), o Ciccillo, criou a Bienal em 1951. No Núcleo Histórico que o homenageia, estão 50 obras, pinturas e esculturas abstratas premiadas em maioria nos anos 50, que pertencem ao acervo do MAC (Museu de Arte Contemporânea de São Paulo). Uma das mais importantes é Unidade Tripartida, de Max Bill, escultura premiada em 1951. A curadoria é de Helouise Costa, do MAC. O painel Linha do Tempo, de 50 m, mostra os contextos políticos e sociais das 24 Bienais em texto e imagens.
Vídeo, instalações e fotografia são as principais linguagens do Núcleo Contemporâneo, chamado Rede de Tensão, que expõe trabalhos inéditos e outros já existentes, com curadoria de Daniela Bousso e Maria Alice Milliet (artes visuais), Pedro Cury (arquitetura) e Marili Brandão (design).
Boa parte das obras critica as metrópoles, como os painéis fotográficos Numero(C)idade, do Grua (Grupo de Estudos de Assuntos Arquitetônicos), que retratam as estatísticas de São Paulo. A instalação Trilhos Urbanos, dos arquitetos José Magalhães Jr. e José Francisco Magalhães, é uma metáfora da cidade fora dos trilhos. O ingresso da exposição custa R$ 5, exceto às quartas-feiras, quando a entrada é gratuita.
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