Corredores exclusivos de bikes tiveram trajetos reduzidos pela Prefeitura de Santo André para diminuir os custos operacionais do projeto
As alterações que começaram a vigorar ontem no percurso da ciclofaixa de lazer que funciona aos domingos em Santo André fizeram com que os ciclistas pedissem por mais espaços exclusivos. A oferta de locais para pedalar foi diminuída, com a justificativa, por parte da Prefeitura, de redução no custo operacional. Do trecho removido, saíram a Avenida Arthur de Queirós, Rua General Glicério, Avenida Industrial e Rua Padre Vieira, entre a Avenida Industrial e Rua Padre Manoel da Nóbrega. Mantiveram-se a Rua das Figueiras, Viaduto Juscelino Kubitschek, Avenida Edson D. Dotto (Perimetral rebaixada) e Avenida Santos Dumont. Foram incluídas a Avenida Quinze de Novembro e Rua Padre Manoel da Nóbrega.
“Quando lançaram a ciclofaixa (em 2 de fevereiro de 2015), deram a entender que estenderiam os trechos, mas pelo visto, isso não vai acontecer. Seria interessante aumentar o espaço para os ciclistas ou pelo menos manter os que tinham”, falou o analista de sistemas Fábio Henrique de Araújo, 36 anos. O circuito possuía 10,1 quilômetros de extensão, passando agora para 7,85 quilômetros. Quando inaugurado, o plano da administração municipal era chegar a 30 quilômetros de vias destinadas aos ciclistas de fim de semana até dezembro do ano passado.
Ao lado da filha de 8 anos, a confeiteira Adriana Geraldo, 41, gostava de fazer o trajeto da Rua General Glicério. “Parecia que era um caminho mais longo e, por isso, mais gostoso para andar de bicicleta. Acho uma pena reduzir o percurso da ciclofaixa, que já era curta”, lamentou.
Nos trechos incluídos, agentes de trânsito orientavam motoristas e o tráfego fluiu sem problemas.
Assinada no dia 16 por R$ 3,4 milhões, com validade de 12 meses, a renovação do contrato com a empresa World Center Comércio, Importação e Exportação Ltda tem valor 32% inferior ao primeiro convênio firmado, na época, pela quantia de R$ 5 milhões.
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