"Não deixaremos com que nos faltem o respeito" e "tampouco seremos forçados pela Europa", afirmou o embaixador iraniano, depois de resolução aprovada sexta-feira pela AIEA, na qual é dado um ultimato ao Irã, até o dia 31 de outubro, para que demonstre que não desenvolve em segredo a arma nuclear.
O ultimato é contraproducente, estimou Salehi, para quem a solução do conflito será "rápida e pacífica", e "o pior não acontecerá". No entanto, se as divergências com a AIEA aumentarem, o Irã poderá "parar com sua cooperação" e "talvez, retirar-se do Tratado de Não Proliferação Nuclear", advertiu.
Em alusão à resistência dos conservadores iranianos à ratificação do tratado, Salhei acrescentou: "trabalhamos com todas nossas forças para convencê-los de que a confirmação do protocolo adicional é um bom caminho, mas não a qualquer preço".
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