Um estudo do Instituto de Medicina da Academia americana de Ciências apontou que a publicidade da televisão americana estimula as crianças pequenas a pedir e consumir desde cedo alimentos ricos em calorias, como refrigerantes e doces.
"As tendências dominantes atuais do mercado de produtos alimentícios e bebidas põem em perigo, em longo prazo, a saúde das nossas crianças", alertou o presidente do comitê encarregado de realizar o estudo, Michael McGinnis.
"Para que as crianças e os jovens possam desenvolver hábitos alimentares saudáveis, que previnam doenças crônicas como diabetes (tipo 2), devem comer menos alimentos com muitas calorias e baixos em nutrientes, como petiscos, refrigerantes e fast-food", acrescentou.
"Esses produtos representam a maior proporção das campanhas publicitárias", disse McGinnis, avaliando que a indústria alimentar e de restaurantes têm, junto com os pais, um papel central a desempenhar para que ocorra uma mudança radical.
As preferências e os hábitos alimentares são adquiridos nos primeiros anos de vida e são determinantes para a saúde dos indivíduos durante toda sua existência, explica a pesquisa.
De acordo com números oficiais, a proporção de crianças e adolescentes (entre os 6 e 19 anos) obesos triplicou nos Estados Unidos em 40 anos.
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