Recordação é a palavra que define bem a apresentação oficial dos novos uniformes do Palmeiras, ontem, no Museu do Futebol do Estádio do Pacaembu.

Sessenta anos depois, o clube paulista fará homenagem histórica e trará na camisa holograma de cinco coroas, alusiva a cinco títulos consecutivos conquistados na década de 1950: Taça Cidade de São Paulo (1950 e 1951), Campeonato Paulista (1950), Torneio Rio-São Paulo (1951) e a Copa Rio (1951).

O último deles foi motivo de polêmica nos últimos anos, já que o Palmeiras chegou a pedir à Fifa - sem sucesso - que reconhecesse o campeonato como um Mundial de Clubes. Ontem, durante a cerimônia, o termo campeão do mundo foi citado apenas em narrações e jornais da época, exibidos em vídeo, mas não no material oficial do evento.

A camisa verde escura, vestida por Maurício Ramos, Armero, Danilo, Vítor, Vinícius e Pierre na solenidade, segue como a principal camisa do Verdão.

Com o retorno da antiga parceira Fiat, o modelo verde-limão, que fez sucesso entre 2007 e 2009, volta para substituir o branco como segundo uniforme, e a cor azul será mantida como terceira opção.

Bruno e Deola desfilaram com as novas camisas de goleiros, que têm versões em azul e branco.

Outra característica dos novos uniformes é o pouco número de patrocinadores. O Palmeiras optou por modelos limpos e simples, estampando apenas as marcas Fiat e Adidas nas camisas que serão comercializadas.

O destaque da apresentação, porém, não compareceu ao Museu do Futebol. O goleiro Marcos, ídolo da torcida, apareceu apenas em vídeo e, mesmo assim foi o grande momento da tarde.

Na produção, o camisa um - que segue em fase de recuperação e ainda não voltou a jogar depois da parada para a Copa do Mundo - aparece usando bigode idêntico ao do goleiro Oberdan Cattani, ídolo palmeirense e nas décadas de 1940 e 1950.