O procurador também estava tranqüilo. Ele havia conversado com Narciso à tarde e comentou que “parece que não foi tão sério”. Segundo o procurador, os médicos acreditam que o problema foi provocado por um vírus chamado AES, que age principalmente em transplantados e provoca dor. “Não se trata de rejeição”, tranqüilizou. A medicação que o atleta tomou é forte, contou Luizão, “o que o deixou abatido”.
O problema, desta vez, não derrubou Narciso, como quando um exame de rotina – no início de 1999 – revelou que ele tinha a doença. “Ele já está calejado e sabe que é uma batalha muito grande”. E concluiu: “o Narciso vai vencer mais esta batalha”.
Desde o transplante, o jogador já passou por um período de recuperação em Curitiba, voltou para Santos, sofreu com atraso de salários e agora o susto da dor de cabeça. — NV
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