O mercado de ações reduziu o volume de negócios sexta-feira e, depois de muita volatilidade, acabou encerrando o pregão em alta, seguindo o fechamento positivo das bolsas de Nova York. Nos EUA, o indicador de vendas de imóveis residenciais usados foi bem recebido pelos operadores.

Aqui, a queda do risco Brasil para mais um nível histórico de baixa foi um fator positivo para a bolsa. Na semana, a Bovespa acumulou alta de 6,56%.

O Índice Bovespa fechou em alta de 0,24%, sexta-feira.Com esse resultado, a bolsa passou a acumular altas de 3,74% em março e de 2,38% em 2007. “O mercado operou com o pé no freio. Ainda tem muita incerteza sobre os Estados Unidos”, comentou um operador. Segundo ele, o mercado tende a ficar mais cauteloso até o depoimento que o presidente do Fed, Ben Bernanke fará no Congresso norte-americano na próxima quarta-feira. Bernanke falará sobre as perspectivas da economia dos Estados Unidos.

Sexta-feira, as bolsas de Nova York operavam em baixa de manhã até serem divulgados os dados sobre as vendas de imóveis residenciais usados em fevereiro. O dado mostrou alta de 3,9%, ante uma previsão de queda de 2%. Logo em seguida, as bolsas passaram a subir em Wall Street.

Na Bovespa, o impacto da reação positiva dos mercados norte-americanos foi imediato.

O Ibovespa chegou a bater a pontuação máxima do dia. Apesar disso, as bolsas de Nova York passaram todo o dia com alguma apreensão quanto às notícias de que o Irã prendeu 15 oficiais da Marinha britânica. O fato pressionou os preços do petróleo no mercado internacional, que fecharam nas cotações máximas em três meses. Analistas mostraram preocupação de que uma eventual escalada no conflito poderá levar ao corte das exportações do petróleo iraniano. Em Nova York, o preço do barril do petróleo para entrega em maio fechou em alta de 0,96%, em US$ 62,68.