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Cicote divulga apoio de Rautenberg em Santo André

Mais votado de 2016 com a bandeira da causa animal renunciou ao mandato; agora, defende reeleição do vereador do Avante

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
21/09/2020 | 16:11
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Divulgação


Vereador em terceiro mandato em Santo André, Almir Cicote (Avante) anunciou o apoio de Roberto Rautenberg (Avante), o mais votado na eleição de 2016 à Câmara, mas que abdicou do mandato logo no primeiro ano da atual legislatura.

Rautenberg recebeu 7.863 votos há quatro anos, mas exerceu efetivamente o mandato por dez meses. Em outubro de 2017, deu início à sequências de pedidos de afastamento – só interrompido no fim de 2018, quando participou da eleição para a mesa diretora do biênio 2019-2020. Em abril deste ano, decidiu renunciar ao mandato, sem dar detalhes.

Cicote argumentou que “viu com grata surpresa” a adesão de Rautenberg à sua campanha e assegurou que o apoio não é apenas de fachada. “Ele teve votação expressiva para deputado federal (42.017 votos, em 2014), fez trabalho na causa animal contundente na nossa cidade. Junto dele, vem todo seu grupo, as pessoas que sempre o ajudaram, o Ricardo Rautenberg (irmão), que é veterinário e também atua na causa animal, a mãe do Rautenberg. Demonstra que está junto da gente. Quando traz a família, fortalece o vínculo”, considerou.

Ex-superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), o parlamentar disse que tentará sustentar algumas bandeiras defendidas por Rautenberg, que ficou conhecido por atuar na caus animal de Santo André. Mas admitiu que não transformará esse debate como exclusivo em sua tentativa de reeleição.

“Vamos trazer gente que trabalhava com ele nessa área, ele me pediu para que eu pudesse continuar essas ações. Não sou protetor, mas sou simpatizante. Faço (atuação nesse setor) de forma mais tímida. Tenho preocupação com o hospital veterinário de Santo André, que sempre foi um pedido dele. Continuarei com a campanha de doação de ração, que sempre foi capitalizada por ele”, discorreu.

Sobre agregar rejeição a Rautenberg depois que o mais votado de Santo André abriu mão de exercer o cargo para qual foi eleito, Cicote minimizou. “Eu sempre fiz defesa ao Rautenberg de como ele lidou com essa situação. Ele teve ética do ponto de vista do afastamento. Fez afastamento sem remuneração, sem receber seus salários, coisa que não é muito comum. Teve muita clareza na postura. Precisou tomar conta da vida dele, dos negócios dele. Seria mais fácil continuar no mandato, recebendo mandato, assessoria, era mais cômodo. Teve hombridade de preferir se afastar. Poucos fariam.”

Rautenberg não foi localizado para comentar o caso.
 




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