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Maria Eduarda e Miguel lideram lista de registros no Grande ABC

Nome feminino lidera pela primeira vez e masculino é preferido pelo 4º ano seguido

Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
01/01/2020 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


A maioria dos bebês que nasceram no Grande ABC ao longo de 2019 foi registrada como Maria Eduarda ou Miguel. Ao todo, 173 meninas receberam o nome composto, que figura como a principal escolha pela primeira vez. Por outro lado, o nome masculino, que obteve 151 registros, lidera a preferência pelo quarto ano consecutivo. Os dados foram levantados pelo Diário no Portal de Transparência do Registro Civil.

Considerando os nomes de menina, em segundo lugar está Maria Clara (113), em terceiro, Alice (104), em quarto, Helena (100), e, em quinto, Maria Clara (58). Entre os meninos, atrás de Miguel estão Pedro Henrique (150), Arthur (129), Davi Lucca (125) e Enzo Gabriel (115). Ou seja, o ano passado foi marcado por tendência de nomes compostos nas sete cidades.

Pela simbologia dos dois nomes, Maria Eduarda significa “senhora soberana guardiã das riquezas” ou “mulher pura que guarda as riquezas”. Já Miguel é citado cinco vezes na Bíblia como arcanjo e é tido como símbolo da humildade diante de Deus.

Nascido em abril, Miguel Pieroni, de São Bernardo, foi nomeado em homenagem ao avô, falecido há dez anos. “Tudo o que meu pai mais gostava era dos netos, então resolvi fazer essa homenagem a ele”, conta a mãe, a contadora Carolina Pieroni, 31 anos. Logo que engravidou e descobriu que seria um menino, o nome foi sugerido ao pai, o empresário Rodrigo Pieroni, 39, que aceitou de prontidão.

Segundo Carolina, o casal decidiu ter um filho após dois anos de casados, e a experiência dos pais de primeira viagem tem sido positiva. “É a melhor sensação do mundo, é uma alegria chegar em casa e pegá-lo no colo e brincar”, afirma. “Ele chegou para alegrar nossas vidas”, completa.

Aos 8 meses de vida, Miguel é uma criança tranquila, sorridente e que “não dá trabalho”. Inclusive, o menino adora as viagens e os passeios familiares, garantem os pais. “(Com ele) Não tem crise. Ele já sabe aproveitar as coisas boas da vida”, observa a mãe.

No cotidiano, o casal afirma que é comum encontrar outros Miguéis de diversas faixas etárias. E também não é incomum trombarem com Marias Eduardas. “Tenho uma prima Maria Eduarda que irá nascer (em 2020)”, lembra Carolina.

ESTADO E PAÍS
Em todo Estado de São Paulo, Maria Eduarda também liderou o ranking , com 3.188 registros, seguido por Enzo Gabriel (3.119), Pedro Henrique (3.026), Miguel (2.661) e Maria Clara (2.551). Em 2018, encabeçaram os registros Miguel (4.718), Arthur (4.312), Maria Eduarda (3.779), Alice (3.725) e Pedro Henrique (3.508).

A lista nacional é capitaneada pelo nome Enzo Gabriel, com 16.672 crianças. Depois, aparecem João Miguel (15.082), Maria Eduarda (12.063), Pedro Henrique (11.103) e Maria Clara (10.751). No ano passado, os primeiros colocados foram Enzo Gabriel (18.156), Miguel (17.699), Arthur (17.119), João Miguel (16.049) e Maria Eduarda (15.760).




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