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Inspeções não acham leite adulterado na região
Adriana Ferraz
Do Diário do Grande ABC
30/10/2007 | 07:04
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Os consumidores do Grande ABC estão livres do perigo do leite adulterado. De acordo com os departamentos de vigilância sanitária dos municípios, nenhum lote proibido foi encontrado em inspeções feitas em estabelecimentos comerciais da região.

Por enquanto, os serviços municipais também não registraram reclamações dos moradores. Segundo a diretor do departamento de vigilância de São Bernardo, Wagner Kuroiwa, a preocupação agora está relacionada à necessidade de troca do produto.

“As pessoas nos procuram para receber o que devem fazer, se podem ou não tomar o leite”, diz. Kuroiwa alerta para o problema. O diretor acredita que a adição de soda cáustica e água oxigenada no produto é uma questão séria, que merece total atenção. “O valor da multa mostra a importância. São R$ 180 mil, por unidade.”

A encarregada do serviço de inspeção da vigilância de Santo André, Eliana Chibata, recebe duas ligações por dia sobre o tema. “As pessoas querem saber sobre o leite Parmalat, vendido aqui na região. Seguimos as determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e informamos os lotes com problemas”, afirma.

SINTOMAS

Os consumidores mais temerosos podem optar por utilizar o leite em pó como medida preventiva. “Não há necessidade, mas quem preferir pode fazer essa troca de forma provisória. O leite adulterado com soda cáustica e água oxigenada, tomado em alta quantidade, pode causar úlcera e diarréia”, explica o chefe de cirurgia bariátrica do Hospital Mário Covas, Edmundo Anderi Júnior.




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