Ayad al Mahmun, 55 anos de idade, foi mortalmente ferido a tiros. Antes, Omar Abu Mohsin, 28, Nasser Abu Nada, 20, e Saber Abu Luli, 20, foram mortos a tiros durante o ataque.

Entre os mortos está também o motorista de uma ambulância, baleado quando ajudava um dos 15 feridos a subir no veículo.

A operação israelense tinha como objetivo prender um terrorista da Jihad Islâmica envolvido em ataques e no contrabando de armas vindas do Egito por meio de túneis. Khaled Al Qadi foi detido quando os soldados enfrentavam um intenso tiroteio, segundo um coronel israelense.

Autoridades dos serviços de segurança palestinos afirmaram que os soldados, apoiados por helicópteros, cercaram duas casas em busca de ativistas da Jihad Islâmica e do Hamas.

Os soldados entraram na casa de Salama Al Bahabsa, líder do Hamas, e depois na de Khaled Al Qadi. Nas duas ocasiões foram registrados confrontos entre soldados e palestinos armados com lança-foguetes, armas automáticas e granadas de mão, segundo testemunhas. As duas casas, pelo menos, foram destruídas durante a operação.

A Autoridade Palestina criticou o ato. "Condenamos a perigosa escalada que tenta minar os esforços realizados para o retorno da calma à região", declarou à AFP Nabil Abu Rudeina, principal assessor de Yasser Arafat.