Antes de receber o prêmio das mãos do gerente de compras da Ford, Antônio Serrano, a empresa foi informada de que havia sido escolhida pela montadora como a melhor estamparia do Brasil. No dia de novidades, o presidente da metalúrgica, Valdir Rigout, anunciou que deixaria o cargo para cuidar da implementação da fábrica em Camaçari, na Bahia, orçada em R$ 12 milhões. Assume o diretor de operações industriais, Laércio Reverte.
A conquista do Q1 exigiu investimentos de R$ 200 mil à Jardim e consumiu dois anos de planejamento. O coordenador de fornecedores Q1 da Ford, Waldemar Giosa, explicou que a empresa foi rigidamente avaliada pela montadora em todos os critérios: qualidade, engenharia de produto, logística e compras. Além disso, históricos de fornecimento rastrearam se a rejeição de produtos passou de zero ou se o tempo de entrega dos produtos ficou abaixo da performance exigida.
Para Reverte, o novo presidente, a premiação vai assegurar a continuidade dos negócios com a Ford, que representam 32% do faturamento. A Jardim firmou joint venture com a espanhola Francisco Segura.
A coordenadora de qualidade da empresa, Alessandra Rodeiro, disse que o endosso da Ford exigiu mudança de cultura e melhoria contínua. A metalúrgica tem laboratórios de design e engenharia para testar suas peças.
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