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EUA acreditam que volta do premiê libanês pode não ser eficiente
Da AFP
10/03/2005 | 19:52
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Os Estados Unidos afirmaram, nesta quinta-feira, que o reconduzido primeiro-ministro libanês, Omar Karami, pode não ser uma força efetiva para conseguir a restauração da democracia, a liberdade e acabar com o domínio sírio de sua nação.

Karami, que renunciou há dez dias por causa dos protestos públicos contra a presença militar síria nos últimos 29 anos no Líbano, foi reconduzido pelo presidente Emile Lahud, que é apoiado pela Síria, após várias consultas aos legisladores. "O primeiro-ministro disse ao renunciar pela primeira vez que estava tomando esta decisão porque não podia ser efetivo", comentou o porta-voz adjunto do Departamento de Estado Adam Ereli. "Se alguma vez o Líbano precisou de um governo eficiente, é este o momento", declarou Ereli.

Segundo ele, o governo do Líbano enfrenta desafios históricos" pois deve criar as condições e orientar os processos de modo que atendam à vontade do povo e alcancem a liberdade, a democracia e a mudança".

"Do nosso ponto de vista, o desafio imediato do novo governo do Líbano, e o que acho que a comunidade internacional está esperando, é que responda aos desejos dos libaneses para conseguir a liberdade e a soberania livre de forças estrangeiras", sustentou.




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