A prática, utilizada pelos ex-prefeitos Paulo Maluf (PPB) e Celso Pitta (PTN), sempre foi condenada pelos vereadores petistas. Mas a prefeita alegou não ter dinheiro em caixa para mudar isso. O líder do PT na Câmara Municipal, José Mentor, nega que exista um consenso sobre a questão dentro do partido.
O assunto é polêmico e já provocou uma ação do Ministério Público no plano estadual: anteontem, a Promotoria da Infância e da Juventude do Estado entrou com uma ação contra o governo de São Paulo por ter desviado, em 1998 e 1999, R$ 4,1 bilhões da educação para o pagamento de aposentados e para a manutenção da TV Cultura, do Memorial da América Latina e do Zoológico.
Polêmicas à parte, a Prefeitura pode ter dificuldades para aprovar as contas de 2001 no Tribunal de Contas do Município, pois o órgão rejeitou as contas de Pitta de 1999. Entre outros problemas, ele usou os inativos para atingir os 30% obrigatórios na educação.
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