Política Titulo Planejamento
Oswaldo ampliará Paço, mas não soluciona áreas de risco
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
01/02/2011 | 07:48
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Em meio aos inúmeros problemas intensificados com as fortes chuvas e deslizamentos registrados em Mauá - até agora provocaram a morte de seis pessoas e deixaram cerca de 500 desabrigados - a Prefeitura planeja reformar e ampliar a sede do Executivo. O assunto vem sendo discutido em reuniões frequentes entre secretários e representantes das Pastas de Obras, Assuntos Jurídicos, Desenvolvimento Econômico, Planejamento Urbano e Meio Ambiente.

O investimento e o prazo necessários para conclusão da obra ainda não foram concluídos. Contudo, estuda-se a possibilidade de firmar PPPs (Parcerias Público-Privadas).

Segundo estudos preliminares do CTP (Comitê Técnico de Parceria), a previsão é construir cinco pavimentos de 1.210 m² cada, totalizando 6.050 m², o que permitira abrigar 605 postos de trabalho. A área do prédio existente a ser reformada, incluso subsolo e anexo semicircular, é de 7.920 m² com capacidade para 595 funcionários.

Atualmente, o Paço atende demanda de 552 servidores. Porém, há demanda adicional de 183 funcionários. Assim, a Prefeitura passaria a abrigar 1.200 trabalhadores e o Paço teria espaço disponível para alocar outros 465. Desses, são considerados 179 funcionários dos serviços administrativos das secretarias de Assistência Social, Mobilidade Urbana e Serviço Urbano.

O objetivo é que haja disponibilidade ocupacional para 286 servidores, aproximadamente 23% de reserva para futuras ampliações do quadro administrativo do Paço.

Para o oposicionista Manoel Lopes (DEM), o prefeito Oswaldo Dias (PT) e sua equipe deveriam "sanar os problemas de deslizamentos e dar explicações sobre a retirada do Corpo de Bombeiros do Jardim Zaíra." O democrata até concorda com a necessidade de ampliação do Paço, mas frisa que neste momento os esforços deveriam ser canalizados para as áreas de risco na busca de soluções. "Ele (Oswaldo) deveria corrigir o problema e não mostrar mais uma obra como o Centro de Formação de Professores que custou R$ 10,5 milhões e atende só 800 professores."

Procurada, a Prefeitura não se manifestou.




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