O sucesso da Seleção Brasileira no Campeonato Mundial Feminino de Vôlei pode ser explicado pela união. O time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães, que hoje às 7h (de Brasília), disputa a semifinal contra o Japão, em Tóquio, está invicto, conquistou resultados históricos (como o massacre sobre a Itália), mas não conta com nenhum destaque individual nas estatísticas oficiais da competição.

De acordo com os números da FIVb (Federação Internacional de Vôlei), as brasileiras com melhores colocações são Fabiana (terceira colocada no bloqueio com 136 ações positivas) e Jaqueline, que aparece também em terceiro, mas no fundamento recepção, com 218 acertos.

A experiente líbero Fabi é apenas a sexta em sua posição. Já a novata Natália, o principal destaque da Seleção nas duas primeiras fases do Mundial, divide com a campeã olímpica Sheilla a 13ª colocação entre as maiores pontuadoras.

O senso coletivo foi constantemente destacado pelo técnico Zé Roberto ao longo da competição e bem entendido pelas jogadoras. "O mais importante é ajudar a equipe. O que vale é o conjunto. Procuro ajudar no ataque, na defesa, na recepção e no que for preciso", afirmou Jaqueline, após marcar 18 pontos contra os Estados Unidos.