Durante o show, monta-se o cenário. A ideia pode parecer confusa, mas é isso mesmo que vai acontecer hoje, às 23h, no Tupinikim Bar, em Santo André.

Enquanto a banda Sudaca estiver tocando, Pixote pintará telas e fará customização de skates. "O grafiteiro usa a trilha sonora do show para desenvolver sua arte. Nós somos o MP3 dele", brinca o vocalista, Fábio Hataka, único integrante fixo da banda. Ele explica que há três anos o grupo tinha uma composição definitiva, mas os músicos foram desistindo do projeto, porque "trabalhar com arte no Brasil é difícil. Hoje o Sudaca é um grande coletivo. Faço uma pré-seleção dos artistas que vão tocar comigo, porque tem de ser gente que pratica o bem e tenha composições engajadas", afirma Hataka.

Influenciado por funk 70's, reggae e hip hop, o grupo criou letras sobre a vida urbana marcadas por efeitos especiais.

Para o show, eles montaram repertório autoral, exceto a versão que fizeram da música Trem das Onze, de Adoniran Barbosa.

Para novembro, Hataka agenda o lançamento do DVD ao vivo Caminhada, gravado em janeiro no Centro Cultural Vergueiro, em São Paulo. Ele promete lançar no próximo ano o sucessor de Na Contramão da História, primeiro álbum da banda que recebeu cinco indicações ao Grammy Latino em 2005.

Sudaca - Show. No Tupinikim Bar - Rua das Monções, 585, Santo André. Tel.: 4436-9231. Hoje, às 23h. Ingr.: R$ 12.