O passeio aos lagos altiplânicos também rende uma visita ao Salar do Atacama. No passado, um imenso lago. Agora, um grande vale de sal, lugar preferido de flamingos e diversas aves do deserto. O frio é imenso. O céu reflete no solo, que conta com fina camada de água, formando um espelho infinito.
Está localizado 55 quilômetros ao Sul de San Pedro do Atacama. É cercado pela Cordilheira dos Andes e pela Cordilheira de Domeyko, e não tem drenagem de água. Com o passar dos anos, essa depressão tornou-se um depósito de sal, onde em alguns pontos se alcança uma espessura de 1.450 metros.
Esse depósito se originou pela precipitação de sais e minerais vindos das montanhas pela água. As lagoas formadas se evaporaram e a camada de sal se cristalizou, formando estruturas hexagonais. Não se pode caminhar pelas salinas, pois o sal cristalizado forma pequenas lanças capazes de rasgar até os solados dos calçados.
A salina tem cerca de 3.000 quilômetros quadrados e está a 2.300 metros do nível do mar. Algumas áreas fazem parte da Reserva Ecológica Los Flamencos. A região concentra flamingos e outras espécies de aves, como nhandus, gansos e patos. Entre os mamíferos, destaque para os guanacos, vicunhas, alpacas e lhamas. ES
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