Política Titulo Briga
Visita de Serra termina em confusão no ABC
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
11/08/2010 | 08:23
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A tentativa de aparição sem alarde no Grande ABC dos candidatos do PSDB José Serra (Presidência da República) e Geraldo Alckmin (governo do Estado) acabou em confusão. Ontem à tarde, durante caminhada de improviso (atividade extra-agenda de campanha) no centro de São Bernardo, um dos assessores do presidenciável Vinícius Paulino se envolveu em briga com o cinegrafista da TV Bandeirantes, Welington Gouveia.

O incidente ocorreu dentro de uma lanchonete, quando os tucanos cumprimentavam os comerciantes e bebiam chocolate-quente. Com a aglomeração de jornalistas, militância e assessores, uma estufa que mantém salgados aquecidos foi derrubada e se espatifou. Em seguida, Vinícius e Welington se estranharam e chegaram às vias de fato.

O assessor alegou que pediu para o cinegrafista descer do balcão, onde estava em pé na busca pelo melhor ângulo dos candidatos. Welington diz ter sido arrancado do local à força. A partir daí, socos, chutes e uma gravata do assessor.

Com a calmaria restabelecida, Serra incumbiu o candidato do partido ao Senado por São Paulo, Aloysio Nunes, de ressarcir os prejuízos no estabelecimento, calculados em R$ 625.

Promessa - O trio de tucanos compareceu subitamente à região para Serra gravar propaganda eleitoral na clínica de reabilitação de dependentes químicos inaugurada por ele no Bairro Assunção, em São Bernardo, em 2009, quando era governador. Lá, o presidenciável assumiu o compromisso de criar sistema, financiado pelo SUS (Sistema Único de Saúde), para a reabilitação destes pacientes.

"Vou criar rede nacional de atendimento a dependentes de crack e cocaína, como fiz com a Aids, que deu muito certo", anunciou, ao recordar o período em que comandou o Ministério da Saúde. "Combateremos a droga desde o contrabando e o tráfico, mas também com a educação e tratamento de dependentes."

Serra citou o sistema de reabilitação de dependentes químicos executado em São Caetano como modelo a ser seguido pelo governo federal. O prefeito da cidade, José Auricchio Júnior (PTB), explicou o funcionamento.

"Realizamos trabalho de integração com os dois CAPs (Centros de Atenção Psicossocial) para dar continuidade ao trabalho ambulatorial. Assim, fechamos o ciclo do tratamento." O petebista deu dicas ao presidenciável tucano. "Não adianta tratar e depois deixar o paciente ao léu. É preciso acompanhamento, hotelaria, acolhimento à família, segmento ambulatorial... Seria maravilhoso isso tudo financiado pelo SUS."




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