O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) pode se transformar em um centro de treinamento de profissionais que atuam com o direito da concorrência na América Latina. Sondado pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para ter esse papel, em princípio, o Cade optou por aguardar um pouco mais e reservou o convite. Iniciativas semelhantes, com o apoio da OCDE foram feitas em Seul, Coreia, para o mercado asiático, e em Budapeste, na Hungria, para o Leste Europeu.

Agora, o órgão antitruste brasileiro começa a amadurecer a questão. Até porque não são raras as vezes que seus conselheiros e técnicos se deslocam até países vizinhos para proferir palestras e passar a experiência brasileira.

Além de recursos do próprio SBDC (Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência), do qual o Cade faz parte, a transformação do órgão em uma referência internacional pode se dar por meio de captações de verba com o Ministério das Relações Exteriores e com o Ministério Público.