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São Paulo quer manter tabu diante da Ponte
Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
07/03/2010 | 07:03
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A polêmica de que o São Paulo pretendia deixar em segundo plano o Paulistão sugeria um time bem desmotivado diante da Ponte Preta, às 19h30 de hoje, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas.

No entanto, Ricardo Gomes, que não sente mais a lesão cerebral e reassume o comando tricolor, descobriu bons pretextos para seguir em frente. Segundo ele, um deles é o respeito aos torcedores. Outro: buscar o necessário equilíbrio para se fortalecer na Copa Libertadores.

Se depender da palavra final de Ricardo Gomes, a equipe não desiste da luta. "Temos nossos problemas, mas vamos até o fim da temporada estadual", avisou.

Ausente dos três últimos confrontos, o comandante disse que volta como se nada tivesse acontecido. Nas atuais circunstâncias, nem as contusões dos atacantes Fernandinho (contusão na coxa direita) e Dagoberto (dores musculares pelo corpo todo) parecem preocupá-lo. "Se não forem liberados pelo departamento médico, usarei as opções", explicou.

Dagoberto não se considera nem ausente nem escalado antecipadamente. "Falei do meu desgaste ao Ricardo (Gomes), mas até lá (amanhã) muita coisa pode acontecer. Não quero forçar. Prefiro aguardar", esclareceu.

A presença de Fernandinho também permanece indefinida. O médico José Sanches se mostrou cauteloso. "Ele (Fernandinho) sentiu no treino e veio me falar. Pedi que contasse tudo ao Ricardo, que resolveu tirá-lo dos trabalhos. Vamos reavaliá-lo para ver o quadro clínico do nosso atleta", afirmou Sanches. "Espero que a notícia do Fernandinho não seja tão ruim. É um dos expedientes importantes no meu esquema", reconhece o técnico.

Fernandinho reclama desde o duelo de quarta-feira contra o Oeste no Interior. Caso Gomes não escale os dois titulares, as duas primeiras alternativas para o sistema ofensivo serão Washington e Marcelinho Paraíba. Cleber Santana, Miranda e Wellington (suspensos), além de Renato Silva (machucado), são desfalques.

A Ponte Preta, que começou bem, aos poucos, entrou em queda livre. Conseguiu apenas quatro pontos em 15 disputados. O jejum dura três jogos. Um dos maiores desafios da equipe de Sérgio Guedes é a tentativa de quebrar o longo tabu de quatro anos favorável ao São Paulo. O time derrubou o Tricolor no dia 19 de outubro de 2005 (Campeonato Brasileiro), em um duelo remarcado a pretexto do escândalo provocado pelo episódio Edílson Pereira de Carvalho - este manipulava resultados. (com Agências)




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