O edital para a terceira licitação para o serviço de convênio de saúde para os servidores da Câmara de Mauá começa a ser planejado na quarta-feira. A direção da Casa irá se reunir com o Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Mauá para definirem em conjunto as diretrizes do novo certame.

As principais reclamações do funcionalismo é o alto valor cobrado pela NotreDame Seguradora - empresa vencedora da última licitação com o preço de R$ 332 por vida - e o fato de o plano não ser familiar, ou seja, a adesão de dependentes e agregados é cobrada separadamente.

"Vamos nos reunir amanhã (hoje) com a nossa diretoria para discutir, mas queremos um convênio em condições para o funcionário pagar e que não seja individual", garantiu o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo.

A confecção de um novo edital já era esperada, tanto por parte dos que têm direito ao convênio médico (200 servidores e 443 agregados e dependentes), como pelo presidente da Câmara, Rogério Santana (PT).

Ontem, em reunião entre as duas partes, foi confirmado novo certame. "A decisão geral de todos vai ser fazer uma nova licitação", disse o parlamentar. A razão que levou o chefe do Legislativo a não homologar o resultado do certame foi o índice considerado acima do ideal, pela NotreDame.

Com o subsídio da Casa, o preço para o servidor seria de R$ 115 por pessoa, sendo que menores de idade ‘custariam' R$ 50 e idosos mais ainda que os R$ 115.

No plano do ano passado, o funcionário pagava R$ 40 e tinha direito de estender o benefício a quantos dependentes fossem necessários.

"Penso que vamos corrigir uma distorção de valores, porque não tem como aceitar um convênio nesse valor, com o salário que a gente ganha", disse o presidente do Sindserv, Jesomar Alves Lobo.