O balanço de mortos do ataque subiu a 46, depois
que 24 corpos foram encontrados nesta terça-feira
A presidente das Filipinas, Gloria Arroyo, declarou estado de emergência nesta terça-feira em algumas áreas do sul do país, um dia depois do massacre de 46 pessoas.
O balanço de mortos do ataque contra um grupo de políticos e jornalistas que comoveu o país subiu a 46, depois que 24 corpos foram encontrados nesta terça-feira.
"Encontramos um total de 46 corpos", declarou à imprensa em Manila o porta-voz da Polícia Nacional, Leodardo Espina.
Ele informou ainda que 24 vítimas foram encontradas nesta terça-feira, após os 22 cadáveres localizados na segunda-feira pouco depois da chacina na província de Maguindanao, na ilha filipina de Mindanao.
Uma fonte do governo local informou mais cedo que 17 corpos encontrados nesta terça-feira foram retirados da mesma vala comum, perto da cidade de Saniag, em Maguindanao.
"Estavam uns por cima dos outros, como se tivessem sido enterrados às pressas", declarou o chefe regional da polícia, Josefin Cataluna.
O estado de emergência afeta a província de Maguindanao, onde as vítimas foram assassinadas na segunda-feira após um sequestro, e outras duas áreas limítrofes.
A medida envolve 1,54 milhão de pessoas.
As vítimas integravam um grupo de deputados e jornalistas sequestrados por homens armados na província de Maguindanao.
A violência parece estar relacionada às rivalidades políticas entre candidatos antes das eleições para o governo da província, programadas para maio de 2010.
Entre os 46 mortos estão 14 mulheres. As vítimas foram assassinadas a tiros.
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