Política Titulo Entrevista
Eleitos para OAB planejam mudanças
Orlando Müller
Especial para o Diário
24/11/2009 | 08:03
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DIÁRIO - Qual a situação atual da OAB de sua cidade?

LEANDRO PICCINI - Só vou ter condições de avaliar após janeiro de 2010 quando assumir a presidência. Antes disso não posso opinar, porque poderia cometer injustiças.

FABIO PICARELLI - Extremamente apática. Contudo, imprimiremos outro ritmo. Vamos ser mais participativos, teremos mais atividades, mais reuniões. Nosso estilo é mais dinâmico. A questão administrativa não sei como está. Já designamos pessoal para fazer a transição.

ADILSON PAULO DIAS - Nós ainda não assumimos e não conseguimos contato com a atual presidente da OAB, Rosângela Negrão. Vou ser sincero. Não sei qual é a situação atual.

ROBERTO ORTIZ - Percebemos que, no dia-a-dia, não há planejamento estratégico. Há falta de transparência e a gestão é centralizadora, Existem problemas de ordem interna que renderam até dívidas.

MARIA MACHADO - Recebo a OAB de minhas próprias mãos. A primeira gestão, acredito que foi produtiva. Mudamos a Casa do Advogado para uma sede próximo ao Fórum, o que facilitou o trabalho da classe.

PATRICK PAVAN - Encontro a OAB em boa forma e com o meu modo de pensar. Nos últimos 3 anos, conseguimos concretizar algumas metas: melhorar a estrutura da Casa dos Advogados, participar mais efetivamente das decisões dos municípios e adquirir maior respeito do próprio Poder Judiciário.

 

DIÁRIO - Qual será o seu legado ao fim da gestão?

PICCINI - Uma OAB mais democrática e mais participativa. Queremos que os advogados auxiliem-nos nas decisões. Vamos consultá-los em momento mais delicados a partir do surgimento de temas polêmicos.

PICARELLI - A nossa marca será construída buscando maior atenção aos jovens e assistência judiciária gratuita. Nos últimos três anos, Santo André passou de 3 para 4 mil advogados, ou seja, mil pessoas precisam ser acomodadas. Mais de mil advogados da cidade estão inscritos no convênio do Estado para assistência jurídica. Queremos ampliar o programa, pois se trata de projeto bom para a população e também para o advogado que complementa sua renda.

DIAS - Gostaria que a Escola Superior de Advocacia (ESA) funcionasse. Ela proporcionaria ao advogado a ampliação do conhecimento jurídico. Os advogados mais velhos poderiam fazer cursos de reciclagem. Os mais novos ampliariam conhecimento. Os advogados não precisariam ir a São Paulo para cursos.

ORTIZ - Uma entidade com visão ampla não só para os advogados, mas para toda a sociedade. Nossa meta é fazer gestão participativa e aberta. Deixar a OAB com planejamento que sane todas as necessidades.

MACHADO - Sede própria da Casa dos Advogados e a implementação da Escola Superior de Advocacia (Esa). Quanto ao edifício, já fizemos pedido à prefeitura com intenção de conseguir doação de terreno, porque a construção seria de responsabilidade da Ordem.

PAVAN - Um dentista para a Casa dos Advogados que atenderá à classe. Acredito que não seja tão fácil, mas é o que pretendo conquistar para os próximos três anos.

 

DIÁRIO - Quais serão seus maiores desafios?

PICCINI - Aproximação com os advogados, o respaldo ao jovem que iniciou na carreira e um convênio com a municipalidade para auxiliar as famílias mais carentes.

PICARELLI - Nossos maiores desafios serão resolver os problemas encontrados. Há ainda muitos outros projetos que vão ser revelados apenas depois da posse. Temos de reestruturar fisicamente a Casa dos Advogados e mudar algumas regras.

DIAS - Sede própria para a Casa dos Advogados de São Caetano seria primordial. Pretendemos instalar Comissão de Prerrogativas que dará suporte aos profissionais nas delegacias ou fóruns. A fundação da Comissão das Mulheres seria muito importante. Buscaremos a criação de delegacia só para menores infratores. Temos propostas que serão desafios de gestão. São Caetano está volúvel a todas as questões, porque não tem nada.

ORTIZ - Tentaremos resgatar a participação dos colegas advogados. Nós precisaremos motivar, agregar os integrantes da classe. Mostrar que a OAB de Mauá tem nova cara.

MACHADO - O maior desafio é mostrar aos advogados de Diadema que uma mulher também pode administrar bem uma entidade de classe. Estou muito motivada para o segundo mandato. Temos metas a alcançar. Queremos mostrar à população que os advogados são importantes e podemos prestar serviço de qualidade. Outro desafio é ampliar o campo de trabalho dos advogados. A totalidade dos profissionais da área será aproveitada.

PAVAN - Aprimorar qualitativamente tudo o que já fiz em minha gestão anterior. Quero trazer mais cursos e palestras para Ribeirão e Rio Grande da Serra. Manter um mínimo de condições para o bom trabalho da classe, como manter atualizada a biblioteca. A atualização jurídica é muito importante, porque o setor é muito dinâmico. Há mudanças a todo momento e que precisam ser repassadas aos profissionais do Direito. (Supervisão Maurício Klai)




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