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Câmara de S.Bernardo terá mudanças administrativas
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
24/11/2009 | 07:56
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Após a Prefeitura de São Bernardo alterar o esqueleto administrativo, ao extinguir e criar secretarias por meio da reforma aprovada recentemente na Câmara, agora é a vez do Legislativo receber mudanças estruturais. A ideia, no entanto, ainda sofre resistência e desinteresse dos vereadores.

Ontem, era para ser realizada explanação de técnicos da Casa aos parlamentares. Mas a apresentação do escopo das alterações teve de ser adiada por falta de quorum.

Os detalhes da reformulação pela qual deve passar a Câmara são tratados com certo sigilo pela presidência. Pouco se fala sobre o assunto nos corredores do Legislativo. Números, então, são quase segredo de Estado.

Ventila-se apenas que pode haver criação de cargos e modificação na tabela de vencimentos dos servidores, com ênfase na valorização dos trabalhadores com salários mais baixos.

Nada disso, porém, é confirmado pelo presidente da Casa, Otávio Manente (PPS). Ontem, ele não foi encontrado para comentar as informações.

Mesmo sem ter detalhes das mudanças planejadas pelo popular-socialista, o aliado do governo Matias Fiúza (PT) vê com bons olhos potenciais alterações para "melhorar a vida" dos funcionários. "É um assunto interessante, que deve ser melhor estudado, mas qualquer valorização dos trabalhadores tem de ser apoiada", comentou o petista.

TV CÂMARA - No bojo da reforma administrativa do Legislativo, uma das poucas ações levada ao conhecimento dos parlamentares e da imprensa é a implementação da TV Câmara. O projeto que autoriza o Legislativo a efetivar transmissão das sessões foi aprovado dia 28 de outubro.

A assessoria jurídica da Casa estuda a forma com que o programa será concretizado: ou por meio de contratação direta ou por licitação. A parceira no projeto será a TV Assembleia de São Paulo, que disponibilizará espaço na programação para a divulgação das plenárias de São Bernardo, às quartas-feiras, pelo canal 17 a cabo, da Net - sistema semelhante ao realizado no Legislativo de Santo André.

A TV Assembleia disponibilizou tabela de preços e períodos de transmissão à Câmara são-bernardense. Um dos formatos mais viáveis custará R$ 760 mil por mês, ou R$ 9,1 milhões anuais.

Para viabilizar o projeto, Manente terá de apertar o cinto das finanças ano que vem. Do repasse de R$ 46 milhões feito pelo Executivo ao Legislativo este ano, calcula-se que a sobra - que será devolvida à Prefeitura - será de R$ 4,5 milhões.

A implementação da nova mídia também acarretará na contratação de jornalistas e assessores jurídicos para os 21 vereadores.




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