Economia Titulo Imóveis
Banco Luso libera
R$ 25 mi para obra

Instituição aposta no potencial da demanda pelas unidades
do condomínio Residencial Parque Nova Utinga, em Sto.André

Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
03/04/2013 | 07:03
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Orlando Filho/DGABC


Apostando no potencial da demanda pelos apartamentos do condomínio Residencial Parque Nova Utinga, em Santo André, o Banco Luso Brasileiro financiou R$ 25 milhões à construtora Tríade para a aceleração das obras. A previsão das empresas é de entregar as chaves dos 96 imóveis do bloco B até o início de junho. A estimativa é que as demais 384 unidades de 63 m² (metros quadrados) fiquem prontas até maio de 2014.

O projeto inicial do empreendimento, que hoje tem VGV (Valor Geral de Vendas) estimado em R$ 96 milhões, previa seis blocos de três torres cada. O bloco A foi entregue, pela construtora Roque & Seabra, há 12 anos. Em 2009, a Tríade assumiu o projeto para o restante do condomínio. Para tocar a obra, contratou os serviços da Phelton Engenharia. Mas, em 2010, tudo parou. "Foi consequência de vários pedidos de mudanças nos prédios, da administração pública e dos bombeiros, por exemplo, que não estavam previstos no projeto inicial", explicou o diretor de obras da Phelton, Sérgio Roberto da Cruz.

As empresas não cumpriram o prazo e, em 2012, foram alvos de protestos dos futuros moradores. O bloco B tinha previsão de entrega das chaves para 2010 e, o C, para 2011. "Mas conseguimos a maioria das aprovações. No B, por exemplo, aguardamos o Habite-se (Certificado de Conclusão da Prefeitura) para dar os últimos retoques e entregar (as unidades)", destacou Cruz. A equipe do Diário constatou que faltam apenas retoques no bloco B e, no C, os operários estão na fase de acabamento.

O diretor e um dos principais executivos do Banco Luso Brasileiro Antonio Carlos Castrucci disse que a instituição liberou o financiamento à construtora, que é sua cliente há anos, em novembro. "Foi quando tivemos a certeza de que tudo daria certo." Faz parte da análise de risco dos bancos avaliar se um projeto será viável ou não, para então ocorrer a liberação de recursos.

Castrucci calcula que, dos 480 apartamentos, apenas 100 estão à venda, por pessoas que compraram na planta como investimento (por R$ 100 mil em média). "De 2009 para cá, a valorização foi grande, tendo em vista que estão custando entre R$ 200 mil e R$ 220 mil", avaliou. "Temos também algum resíduo de unidades que foram devolvidas à construtora", acrescentou o executivo.

CONSTRUÇÃO - Cruz calcula que, após a entrega das chaves do bloco B, os demais blocos, até o F, terão intervalo de entrega de três meses. "Estamos com um processo construtivo avançado que nos garante muita agilidade." Ele utiliza estruturas pré-moldadas, que são feitas com concreto em formas de metal. Como em um quebra-cabeça, um guindaste contribui para que os trabalhadores encaixem peça por peça. "Com essas formas, em média, levanto um andar de uma torre a cada dois dias", garante.

 

 




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