Instituição aposta no potencial da demanda pelas unidades
do condomínio Residencial Parque Nova Utinga, em Sto.André
Apostando no potencial da demanda pelos apartamentos do condomínio Residencial Parque Nova Utinga, em Santo André, o Banco Luso Brasileiro financiou R$ 25 milhões à construtora Tríade para a aceleração das obras. A previsão das empresas é de entregar as chaves dos 96 imóveis do bloco B até o início de junho. A estimativa é que as demais 384 unidades de 63 m² (metros quadrados) fiquem prontas até maio de 2014.
O projeto inicial do empreendimento, que hoje tem VGV (Valor Geral de Vendas) estimado em R$ 96 milhões, previa seis blocos de três torres cada. O bloco A foi entregue, pela construtora Roque & Seabra, há 12 anos. Em 2009, a Tríade assumiu o projeto para o restante do condomínio. Para tocar a obra, contratou os serviços da Phelton Engenharia. Mas, em 2010, tudo parou. "Foi consequência de vários pedidos de mudanças nos prédios, da administração pública e dos bombeiros, por exemplo, que não estavam previstos no projeto inicial", explicou o diretor de obras da Phelton, Sérgio Roberto da Cruz.
As empresas não cumpriram o prazo e, em 2012, foram alvos de protestos dos futuros moradores. O bloco B tinha previsão de entrega das chaves para 2010 e, o C, para 2011. "Mas conseguimos a maioria das aprovações. No B, por exemplo, aguardamos o Habite-se (Certificado de Conclusão da Prefeitura) para dar os últimos retoques e entregar (as unidades)", destacou Cruz. A equipe do Diário constatou que faltam apenas retoques no bloco B e, no C, os operários estão na fase de acabamento.
O diretor e um dos principais executivos do Banco Luso Brasileiro Antonio Carlos Castrucci disse que a instituição liberou o financiamento à construtora, que é sua cliente há anos, em novembro. "Foi quando tivemos a certeza de que tudo daria certo." Faz parte da análise de risco dos bancos avaliar se um projeto será viável ou não, para então ocorrer a liberação de recursos.
Castrucci calcula que, dos 480 apartamentos, apenas 100 estão à venda, por pessoas que compraram na planta como investimento (por R$ 100 mil em média). "De 2009 para cá, a valorização foi grande, tendo em vista que estão custando entre R$ 200 mil e R$ 220 mil", avaliou. "Temos também algum resíduo de unidades que foram devolvidas à construtora", acrescentou o executivo.
CONSTRUÇÃO - Cruz calcula que, após a entrega das chaves do bloco B, os demais blocos, até o F, terão intervalo de entrega de três meses. "Estamos com um processo construtivo avançado que nos garante muita agilidade." Ele utiliza estruturas pré-moldadas, que são feitas com concreto em formas de metal. Como em um quebra-cabeça, um guindaste contribui para que os trabalhadores encaixem peça por peça. "Com essas formas, em média, levanto um andar de uma torre a cada dois dias", garante.
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