A Prefeitura de Diadema tem até 19 de outubro para substituir os 11 terrenos públicos e privados que seriam transformados em Aeis (Áreas Especiais de Interesse Social) para habitação popular. Com os imóveis mapeados, o novo projeto deve entrar em votação no dia 22.

"Infelizmente, nos últimos 30 dias não tivemos muitos avanços. Agora, serão mais 60 dias, contados a partir de hoje (ontem), para que saia do papel o Minha Casa, Minha Vida (programa do governo federal de habitação popular)", afirmou o petista Ronaldo Lacerda, um dos líderes dos movimentos de moradias de Diadema, durante sessão na Câmara.

Segundo a Guarda Civil Municipal, cerca de 400 pessoas lotaram o plenário na trégua dada à Prefeitura pela segunda vez. Pelo acordo inicial, ontem, era para vereadores terem votado as 11 áreas para inclusão no Plano Diretor.

O vereador Lauro Michels (PSDB) apontou cerca de 20 áreas públicas ocupadas por indústrias. "A Prefeitura pode propor compensação para uso de moradia popular", afirmou.

A advogada Maria Aparecida Tijiwa, coordenadora dos Movimentos de Moradia do Estado de São Paulo, fez um adendo. "Temos de levantar junto à Prefeitura se essas áreas já não foram regularizadas".