A EE Professor José Brancaglione, na Vila Suíça, em Santo André, está com parte do muro dos fundos quebrada há dois anos. A estrutura cedeu na época de chuva e até hoje não foi realizado o conserto. "Lembro que quando caiu, a rua ficou fechada por causa do concreto", diz o aposentado Jorge Augusto da Silva, vizinho da escola.

Por ser encostado em um barranco, toda vez que chove desliza um pouco de terra. "Caiu tanta terra e infiltrou tanta água que o muro cedeu."

Vizinhos contam que a rua ficou coberta pelos pedaços de concreto. "Tive que tirar os blocos com as mãos da frente de casa porque não conseguia entrar na garagem", afirma o aposentado. Ele lembra ainda que a rua ficou 15 dias fechada.

O vendedor Claiton Gomes da Cruz, 40 anos, diz que sempre passa pela região e vê que o problema se agrava cada vez mais. "Há uns cinco anos uma fenda começou a se abrir e colocaram colunas de concreto para segurar, mas não está adiantando muito."

O muro tem infiltrações visíveis e a fenda tem cerca de dez centímetros de largura. "Quando chove o pessoal tem medo de passar aqui porque a impressão que dá é que o muro inteiro vai cair", afirma Silva.

Alguns vizinhos chegaram a ligar para a direção da escola e tapumes foram colocados para tapar o buraco. "Sempre vejo a molecada pulando essa parte para jogar bola e alguns até usam drogas dentro da escola nos fins de semana", denuncia o aposentado.

Para Cruz, o muro deveria ser derrubado e construído novamente. "Essa seria a única solução."

Procurada, a Secretaria da Educação do Estado informa que a escola foi inspecionada por engenheiros para que seja elaborado projeto especial, que se encontra em fase de orçamento. Na sequência, serão feitas a licitação e contratação da empresa que executará os serviços.

A Pasta salienta que o Sistema Integrado de Manutenção da Diretoria Regional de Ensino andreense monitora as condições estruturais do local e realizou a instalação de tapumes a fim de proporcionar mais segurança à comunidade escolar.