O boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira, revela que o País registrou, desde abril, 1.958 casos da Influenza A (H1N1). Além disso, até as 8h de quinta-feira, foram computados 56 óbitos em decorrência da doença. Porém, os dados ainda não incluem as quatro mortes confirmadas hoje no Rio de Janeiro, duas em São Paulo, sendo uma em Campinas e outra em São Caetano, e outras quatro no Rio Grande do Sul.

Segundo o ministério, entre as vítimas fatais estão 36 mulheres. Destas, nove estavam grávidas. Além disso, dos 10.623 casos suspeitos registrados, 18,4% foram confirmados como gripe suína e 6,3% (669) como influenza sazonal.

O ministério reforçou que o nível de gravidade dos casos de Influenza A e da gripe comum se mantém semelhantes (19% para a nova gripe e 18,5% para a gripe sazonal), por isso a indicação de que a abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para os casos de síndrome gripal.

Até o momento, São Paulo é o Estado com o maior número de vítimas, já que o número pode chegar a 34. Porém, no último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde eram contabilizadas apenas 27 mortes.

São Paulo - Hoje, foram confirmadas mais duas mortes no Estado. A primeira vítima é um homem de 48 anos, morador de São Caetano, que estava internado no Hospital Edmundo Vasconcelos. Esta é a segunda morte causada pela doença no município.

Já a outra é uma mulher de 54 anos, moradora de Campinas. Ela foi internada no último dia 24 e morreu no dia seguinte. Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, ela tinha outras doenças que comprometiam o sistema imunológico, como obesidade, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertensão arterial e era fumante. O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Outros seis óbitos suspeitos de SRAG (Doença Respiratória Aguda Grave) estão sendo analisados para várias doenças na cidade, inclusive para a gripe suína. Os exames destes pacientes estão sendo processados. São cinco mulheres com idades entre 32 e 56 anos e um homem de 35 anos. Desse total, quatro já tinham outras doenças que comprometiam o sistema imunológico.