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Papa inicia visita pela Terra Santa
Da AFP
09/05/2009 | 07:00
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O Papa Bento XVI exprimiu seu "profundo respeito" pela comunidade muçulmana ontem, ao chegar à Jordânia, por ocasião de sua primeira visita a um país árabe muçulmano, mas também defendeu a "liberdade religiosa" numa região onde os cristãos têm uma vida difícil.

"Minha visita à Jordânia representa para mim a feliz ocasião de destacar meu profundo respeito pela comunidade muçulmana", declarou, ao iniciar sua primeira viagem à Terra Santa, que, até 15 de maio, o levará também a Israel e aos territórios palestinos.

"A liberdade religiosa é, naturalmente, um direito humano fundamental e minha fervorosa esperança e minhas preces são dirigidas a que o respeito aos direitos inalienáveis e à dignidade sejam sempre mais e mais afirmados e defendidos, não apenas no Oriente Médio, mas em todos os lugares do mundo", afirmou, no aeroporto internacional de Amã, onde foi recebido pelo rei Abdullah II, um descendente do profeta Maomé, e pela rainha Rania.

Apenas 4% dos 5,8 milhões de habitantes do reino são cristãos e a visita do papa foi criticada por islamitas. No avião que o conduzia à Jordânia, onde permanecerá até segunda-feira, o papa disse querer "encorajar" cristãos do Oriente Médio, um "componente importante da cultura e da vida desta região".

O tapete vermelho foi estendido para recebê-lo, tendo sido saudado, também, por uma salva de 21 tiros de canhão. Centenas de jordanianos, alguns levando a bandeira nacional, se aglomeraram para saudar o pontífice, durante todo o percurso.

As autoridades jordanianas querem que a visita do papa seja um sucesso fazendo do reino um exemplo de coexistência entre cristãos e muçulmanos. Os islamitas não organizaram manifestações contra a visita, mas foram tomadas medidas de segurança contra eventuais protestos .




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