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Pinheiro passa na primeira prova de governabilidade

Prefeito de S.Caetano estreia e aprova projeto de lei na Câmara

Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
20/03/2013 | 07:00
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O prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), passou pela primeira prova de governabilidade na Câmara. Sem enfrentar problemas, o peemedebista conseguiu aprovar seu primeiro projeto de lei à frente do Palácio da Cerâmica, o que versa sobre o acréscimo de abonos dados a servidores ligados à Educação.

A articulação do governo começou antes da sessão com reunião entre os 19 vereadores, o secretário de Educação, Daniel Contro, e Pinheiro. "É um sinal de como vai ser a gestão dele. Antes de todo o projeto de lei, o prefeito Paulo Pinheiro disse que vai colocar os secretários da área à disposição da Câmara", confidenciou o líder do governo, Jorge Salgado (PTB).

Articulador político do Paço, Moacir Guirão (PMDB) se manteve atento aos pronunciamentos na tribuna, no canto esquerdo do plenário. A postura de marcação serrada ao Legislativo vem ocorrendo desde a primeira sessão ordinária da atual legislatura.

O teor da lei também contribuiu para o sucesso em plenário. Pinheiro ampliou de nove para dez parcelas o abono dado a servidores da Educação, além de ter aumentado a quantia dos benefícios. Os vencimentos vão ser turbinados entre R$ 250 e R$ 700, de acordo com o posto de trabalho. O impacto financeiro da medida, segundo Salgado, será de R$ 10 milhões ao ano.

A lei também criou um mecanismo para garantir que o abono seja pago somente se o funcionário não apresentar faltas ou comportamento que prejudiquem a função. O vereador Aparecido Inácio da Silva, o Cidão do Sindicato (PDT), questionou esse ponto da lei por considerar que o trabalhador não poderá ter deslizes simples, como eventuais doenças.

"É bom lembrar que abono não é salário. É uma medida de incentivo ao servidor para ter produtividade. Se ele cumprir a lei, vai ter o benefício", rebateu Salgado. O diretor do Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) Cleverson da Costa Lopes classificou a medida como "apenas um agrado". "Queremos que o governo abra espaço para negociarmos todas nossas reclamações", declarou o sindicalista.

A ausência do presidente da Câmara, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão da Padaria (PSB), à sessão por compromissos pessoais, segundo sua assessoria, causou confusão no plenário. O vice-presidente, Flávio Rstom (PTB), assumiu o posto máximo, mas não conseguiu manter a ordem quando colocou a votação em curso. Eder Xavier (PCdoB) e Gérsio Sartori (PTB) chegaram a divergir sobre o regimento interno. Ex-presidente, o petebista convenceu o comunista a concordar com a presidência.

 




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