Economia Titulo Orçamento
Cresce inadimplência em escolas do Grande ABC

Apesar da alta, nível de calotes ainda é o menor do Estado

Tauana Marin
20/03/2013 | 07:00
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O índice de inadimplência entre as escolas particulares da região, em fevereiro, ficou maior em relação ao mesmo período do ano passado. Antes o percentual era de 2,87% e neste ano passou para 4%, em média. O levantamento, revelado ontem, é da base regional do Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo).

Mesmo com acréscimo, o nível de inadimplência ainda é bem menor do que a média estadual: de 7%. "Estamos satisfeitos com o percentual das sete cidades, uma vez que ficou abaixo dos 5%, considerado nosso limite", abreviou o vice-presidente do sindicato regional, José Augusto de Mattos Lourenço.

Ainda segundo ele, o aumento do índice em comparação com fevereiro de 2012, provavelmente, está atrelado ao fato de os pais terem retardado as rematrículas nas escolas. "Muitas vezes, por falta de verba no início do ano, (os pais) acabam quitando a matrícula e deixando de pagar a mensalidade, o que gera um aumento no nível de inadimplência", explicou o dirigente.

REAJUSTE SALARIAL - Ontem, durante a reunião regional de mantenedores das escolas, foi decidido o reajuste salarial dos docentes e dos funcionários da parte administrativa. O aumento, de 8,52%, será repassado até o quinto dia útil de abril.

Três índices inflacionários foram considerados na hora de calcular o possível reajuste: o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e o ICV (Índice de Custo de Vida), no acumulado de 12 meses. "Do total do aumento, 6,52% são reposição da inflação e 2% de reajuste real", contou o vice-presidente do Sieeesp regional.

A elevação contempla a data base da categoria (1º de março) e está garantida até fevereiro do próximo ano.

Em setembro, será a vez de definir o reajuste das mensalidades escolares entre as instituições de ensino particular no Grande ABC.

ALIMENTAÇÃO - Durante o encontro foi entregue o informativo do Ministério da Saúde sobre a venda de itens mais saudáveis nas cantinas. "A ideia é que as instituições implementem o projeto", disse Lourenço.

 

 




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