A primeira boa impressão do Ford Edge ocorre ao ver seu exterior. Suas linhas são simples, mas marcantes e expressam robustez. É sentindo o peso da porta ao abri-la que se confirma em parte essa sensação de que o crossover é mesmo encorpado.

Internamente, agradam o nível de acabamento e principalmente o espaço interno. Os passageiros do banco traseiro nem de longe passam aperto, mesmo que sejam altos, e o espaço para bagagem também não deixa a desejar: 908 litros.

Dirigir o Ford Edge é prazeroso. O propulsor V6 de 269 cv proporciona ótimas respostas. O interessante é que, ao pisar com mais vontade no pedal do acelerador, sente-se bem a força do motor, mas as saídas não são abruptas; o que se percebe é que o modelo deslancha fácil, mas gradualmente.

Produzido no Canadá e com preço de R$ 149,7 mil, o Edge tem nível de equipamentos interessante. O único opcional é o teto solar, que eleva o preço para R$ 158.530.

Os bancos dianteiros têm ajuste de altura e longitudinal elétricos, mas a regulagem do encosto é manual. O ar-condicionado digital tem duas zonas; o computador de bordo tem diagnóstico e bússola.

Para a segurança, há seis air bags (frontais, laterais e de cortina), freios com ABS, sistema de tração permanente nas quatro rodas que monitora a velocidade do veículo, adequando o torque para proporcionar estabilidade, controle eletrônico de estabilidade, que auxilia a correção e a retomada do controle do veículo em situações de derrapagem, entre outros.

O sistema de áudio é controlado por comando de voz. Conta com bluetooth e tela de 6,5 polegadas touch screen, DVD, entrada para USB e iPod e memória interna com capacidade de 10 GB para músicas, filmes e fotos. Embora venha equipado com navegador, o sistema ainda não tem mapas para o Brasil e não há data para que opere por aqui.