Pelo menos 208 palestinos morreram neste sábado nos bombardeios da aviação de Israel contra a Faixa de Gaza. A maioria das vítimas estava na Zona Norte do território.

Por volta das 11h30 (07h30 horário de Brasília) a aviação israelense executou um ataque em larga escala contra as instalações do grupo radical Hamas em Gaza. A expectativa do governo local é a de que, além dos mortos, cerca de 300 pessoas tenham sido feridas.

Segundo informações iniciais, pelo menos 30 instalações do Hamas na cidade de Gaza foram danificadas. O presidente palestino Mahmud Abbas condenou os ataques. (Veja fotos do ataque aqui). "O presidente palestino condena os ataques de Israel e pede à comunidade internacional que intervenha para acabar com os mesmos", disse o porta-voz de Abbas, Nabil Abu Rudeina.

Os bombardeios israelenses são uma resposta ao aumento dos lançamentos de foguetes contra o sul de seu território a partir de Gaza, que neste sábado mataram uma civil israelense em Netivot.

Resposta - A direção do Hamas informou que foram disparados quatro de foguetes contra o sul de Israel em represália pelos bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza.

O primeiro foguete deixou um civil israelense morto e quatro feridos. Os outros foguetes caíram na cidade de Ashkelon, sem provocar vítimas. Logo após o ataque, o Hamas informou que iria responder ao atentado. O grupo radical islâmico pediu aos seus membros que "vinguem pela força" o bombardeio israelense.

Repercussão - A comunidade internacional já começou a reagir aos acontecimentos. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu a suspensão imediata dos disparos de foguete contra Israel, assim como dos bombardeios israelenses em Gaza.

O governo da Rússia fez um pedido semelhante em um comunicado divulgado pelo ministério das Relações Exteriores, enquanto o comissário de Política Externa da UE (União Européia), Javier Solana, reclamou um "cessar-fogo imediato" em Gaza.