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Representantes da região vão discutir a crise
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
06/11/2008 | 07:55
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Nos próximos 15 dias, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC reunirá representantes da região para discutir os efeitos da crise no Grande ABC. Estarão presentes na mesa de discussão os sindicatos dos trabalhadores, os prefeitos municipais, os deputados estaduais e as gerências regionais das instituições bancárias, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

"Não sabemos nada sobre a crise, nem se as medidas dos governos norte-americano e europeus são eficazes. Estamos em uma situação em que não fomos nós que ocasionamos a crise, mas se não conversarmos sobre o assunto, se não dividirmos as responsabilidades sobre seus efeitos na região, podemos piorá-la", afirmou Fausto Cestari Filho, secretário-executivo da Agência, ao Diário.

Segundo Cestari, este é um momento muito particular, em que a reunião é necessária pois "o problema se tornará ainda pior se nos penalizarmos uns aos outros". E ele complementou: "É como um copo de veneno. Dividindo o copo, ninguém será lesado. Mas, isoladamente, ele pode ser letal".

FEIABC - Na quarta-feira foi o primeiro dia da FEIABC (Feira Industrial e de Subcontratação de Serviços do Grande ABC), realizada no Pavilhão Vera Cruz, em São Bernardo, até sábado (8/11).

Durante a cerimônia de abertura, representantes regionais comentaram sobre a importância do evento para a região. Nas palavras de Cestari, o Grande ABC "sai tarde" na iniciativa. "Há muito tempo outras regiões já fizeram isso, mas em função do nosso potencial, temos condições de recuperar o tempo perdido", disse.

Para William Dib, prefeito de São Bernardo, o evento é uma oportunidade de a região quebrar seus tabus, como o do sindicalismo selvagem. "Houve um êxodo industrial para a nossa região e hoje temos uma grande infra-estrutura. A feira é um marco para mostrarmos um ABC realizador e construtor".

João Avamileno, prefeito de Santo André e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC disse que a feira tem o objetivo de mostrar que tem tudo o que uma empresa precisa. "É um ambiente propício para a geração de novos negócios na indústria e em serviços, assim fortalecendo a economia regional e aumentando a integração social e o índice de empregos".

Na opinião de Leonel Damo, "daqui a uns quatro anos com certeza a FEIABC será um evento internacional".




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