Durou apenas quatro dias o recorde mundial nos 50 m livre do francês Alain Bernard. Na quinta-feira, o australiano Eamon Sullivan reestabeleceu uma nova marca para a prova com o tempo de 21s41, nas seletivas da Austrália para os Jogos Olímpicos de Pequim.

Alain Bernard, com 21s50, havia superado, no domingo, justamente o tempo de Sullivan, que em fevereiro, em Sydney, cravou com 21s56.

“É gostoso ter o recorde de volta depois de não ter conseguido na noite passada”, disse Sullivan em referência à prova dos 100 m da última quarta-feira, quando ele esteve muito próximo de quebrar o recorde mundial de Bernard, ficando apenas dois centésimos de segundo acima da marca.

O recorde de Sullivan foi a quinta marca mundial derrubada em apenas seis dias de seletivas olímpicas na Austrália.

Também ontem, a australiana Libby Trickett bateu o recorde mundial dos 100 metros nado livre, com um tempo de 52s88, nas seletivas da Austrália para os Jogos Olímpicos de Pequim.

Tanto Sullivan quanto Trickett utilizaram o maiô LZR Racer, da Speedo, que vem causando polêmica por conta dos diversos recordes mundiais estabelecidos apenas neste ano. Foram 16 recordes quebrados nos três primeiros meses, sendo que em 15 deles o nadador utilizou o traje high-tech,que ajuda na flutuabilidade.

Na seletiva olímpica do Canadá, por exemplo, no início de abril, o traje está vetado.