Esportes Titulo
Timão não se conforma com arbitragem
Das Agências
28/03/2008 | 07:06
Compartilhar notícia


As reclamações ásperas do vice-presidente de futebol corintiano, Mário Gobbi Filho, ainda no vestiário da Vila Belmiro, tinham um propósito bem maior do que simplesmente contestar a atuação do árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho na derrota para o Santos, por 2 a 1, na quarta-feira. O Corinthians se cansou de ser prejudicado e quer pressionar os homens do apito nesta reta final de Campeonato Paulista.

“Alguns times deram chiliques durante a competição e nunca mais foram prejudicados. Vamos usar esta estratégia, já que simplesmente apoiar os árbitros não dá mais”, disparou Gobbi, referindo-se, sem citar nomes, a São Paulo e Palmeiras. “Quero ver o que vai acontecer com o Corinthians nesta reta final. O que a Federação vai fazer com os três pontos que nos foram tirados (no clássico com o Santos)?” A primeira vítima do desabafo corintiano – os dirigentes resolveram não fazer um protesto formal contra Sálvio Spínola Fagundes Filho – será Rodrigo Martins Cintra, sorteado para apitar o confronto de domingo, diante do Marília, no Morumbi, pela penúltima rodada da primeira fase do Paulistão.

“Ninguém aqui quer vetar este ou aquele, tanto que não vamos notificar sobre o Sálvio. Só peço que os árbitros se preparem melhor, conduzam os jogos de maneira diferente, cumprindo as regras”, avisou o diretor de Futebol, o ex-jogador Antônio Carlos. “Tem de ser igual para os dois lados.”

Ver os corintianos indignados fez a FPF (Federação Paulista de Futebol) voltar a colocar nomes de peso no sorteio da escala de arbitragem do campeonato. Além de Rodrigo Martins Cintra, Wilson Luiz Seneme, o segundo do ranking estadual, era a outra opção para a partida de domingo do Corinthians.

A diretoria já havia pedido árbitros Fifa para seus jogos do Paulistão, depois de se sentir prejudicado diante da Ponte Preta (gol normal do uruguaio Acosta, que foi anulado). E foi atendida pela FPF. Curiosamente, duas vezes com Sálvio, na última quarta-feira e frente ao Juventus.

O coronel Marcos Marinho, chefe da Comissão de Arbitragem da FPF, recorreu à resposta padrão em casos de queixa. “Foram dois lances de interpretação”, disse o dirigente, ao analisar as polêmicas.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;