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Cratera na Av.dos Estados
só será fechada em junho

Pista na divisa de São Caetano continua com as duas faixas
interditadas; trecho deslizou no dia 16 de janeiro após chuva

Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
28/02/2013 | 07:00
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A cratera aberta na continuação da Avenida dos Estados, na Capital, próximo à divisa com São Caetano, só será completamente fechada no fim do primeiro semestre. Trecho de cerca de 100 metros da margem do Rio Tamanduateí deslizou no dia 16 de janeiro após temporal. O acidente ocorreu na Rua Manuel Pereira da Silva - nome que a via recebe após a chegada à Vila Prudente.

No mesmo dia em que a pista desabou, o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, prometeu que a avenida seria liberada em um mês, o que não aconteceu. Na ocasião, três faixas de rolamento estavam interditadas.

Na tarde de ontem, duas ainda estavam bloqueadas. Não foram vistos agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) para orientar os motoristas. A empresa diz que, após a liberação da segunda faixa, optou por reavaliar a operação e fazer intervenções apenas quando houver necessidade.

O Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) justifica, agora, que a promessa do secretário era para que, em um mês, fosse liberada apenas uma faixa, e não as quatro existentes. O órgão argumenta que a liberação foi feita dez dias antes do previsto.

Segundo o departamento, neste momento as equipes responsáveis pela obra executam processo chamado de grampeamento do solo - processo de contenção com chumbadores de cinco metros de comprimento e concreto armado. O Daee diz já ter iniciado a recuperação da estrutura do muro que separa o rio da via.

DIAGNÓSTICO

Em janeiro, Giriboni garantiu que o Estado contrataria o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para diagnosticar os 16 quilômetros canalizados de margens do Tamanduateí na Avenida dos Estados. O Daee informa que a contratação já está sendo formalizada. No entanto, por ser obra emergencial, o órgão afirma que já está trabalhando na identificação de soluções para que sejam evitados os problemas causados pela erosão.

No ano passado, o governo estadual entregou obra para a recuperação de margens em 15 pontos da avenida, que somaram 1.200 metros de extensão. As intervenções custaram R$ 10,8 milhões.




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