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O Brasil abriu mão da candidatura a um cargo de especialista em direitos humanos na ONU (Organização das Nações Unidas) para evitar ter de disputar votos com os demais países da América Latina. A decisão acaba garantindo a eleição de um cubano apoiado pelo governo de Havana, além de um chileno e um mexicano.
Como parte da reforma das Nações Unidas, a entidade criou um órgão consultivo de 18 peritos que terão a função de dar recomendações sobre direitos humanos à ONU. O Brasil havia indicado a candidatura de Marcos Rolim, ex-deputado federal, para a primeira eleição que ocorrerá para a criação desse novo órgão.
A América Latina, porém, conta apenas com vagas limitadas nesse organismo e a candidatura brasileira significaria que os indicados pela região teriam que ir a uma votação geral, já que haveria mais candidatos latino-americanos que postos para região.
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