“É uma catástrofe econômica para todos: para nós, para as centenas de participantes, e para os países que acolhem a prova, sobretudo Portugal e Mauritânia”, lembra Patrice Clerc, em entrevista ao jornal francês Le Monde. “Mas é melhor ter perdas econômicas do que vítimas”, completa.
A competição, que deixou de acontecer pela primeira vez em 30 anos de história, foi cancelada por conta de ameaças terroristas a franceses na Mauritância, onde estavam previstas oito das 15 etapas. O Rali Dacar deveria ter começado ontem, quando 551 carros, motos e caminhões, mais 314 veículos de assistência, estariam preparados para a prova.
No Brasil, a equipe Petrobras teve prejuízo de R$ 2 milhões. O dinheiro foi gasto na preparação dos carros, no apoio mecânico, na viagem de seis pessoas e na participação em provas preparatórias, como o Rali dos Sertões.
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