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Falta manutenção nos pontos da região
Luciana Yamashita
Especial para o Diário
03/01/2008 | 07:00
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A situação dos pontos de ônibus da região não é das melhores. A reportagem circulou pelas áreas centrais das sete cidades e encontrou abrigos com assentos ou tetos quebrados e sem estrutura adequada.

As Prefeituras afirmam que a manutenção é feita regularmente e que estão com projetos para os pontos. Apenas Mauá não respondeu à solicitação da reportagem.

A pior situação dentre as cidades foi verificada em Santo André. A maioria dos pontos de ônibus está com tetos e assentos quebrados. Também não há padronização nas paradas.

Na Praça IV Centenário, na área do Paço Municipal, os assentos estão quebrados ou foram arrancados Resta apenas a estrutura. Na Avenida Queiroz dos Santos, há pontos com teto amassado, estrutura enferrujada, sem cobertura e sem assentos. A situação se repete em diversas outras vias da cidade: Rua Luis Pinto Fláquer, Rua Coronel Alfredo Fláquer, Avenida Santos Dumont e Avenida Dom Pedro II.

Há um ano, o Diário mostrou a situação dos pontos em Santo André. A resposta da Prefeitura continua a mesma: a manutenção dos abrigos de ônibus está em licitação. A Secretaria de Obras e Serviços Públicos informa que realiza manutenção de emergência nos cerca de 800 abrigos da cidade.

Em São Bernardo, os pontos de ônibus seguem um padrão, com teto cinza e estrutura amarela e azul. No geral, os abrigos estão em bom estado. Alguns, no entanto, estão pichados e com anúncios colados.

Segundo a Prefeitura, uma equipe da SBC Trans (concessionária do transporte) percorre os locais para fazer a manutenção. A Secretaria de Transportes e Vias Públicas tem o projeto de adaptar os 150 pontos para torná-los acessíveis aos para portadores de necessidades especiais. O projeto depende de liberação de empréstimo do Ministério das Cidades.

SÃO CAETANO

Em São Caetano, não há um padrão de abrigo. Alguns estão com assentos quebrados e pichados. Um exemplo é a Rua Alegre, no Santa Paula, onde os pontos são antigos e falta manutenção.

Na Avenida Goiás, novos abrigos estão sendo construídos. A Prefeitura informa que, com o plano de transportes da cidade, todos os pontos serão padronizados de acordo com o novo terminal de ônibus, no bairro Boa Vista. Os novos abrigos terão bancos na cor prata e estrutura vinho.

Em Diadema, há abrigos de diversos tipos: madeira, ferro ou concreto, além dos marcos, de concreto e com inscrição do nome da cidade. Nas Avenidas Piraporinha e Fábio Eduardo Ramos Esquível, alguns pontos precisam de conserto.

Na Avenida Alda, no Centro, há exemplo da falta de um padrão – pontos de ferro, de madeira e marcos de concreto. A maioria está com bancos ou teto quebrados. Um dos marcos estava caído na calçada.

A administração diz que o ato de vandalismo mais comum na cidade é atear fogo. Abrigos e marcos de concreto são quebrados e as peças de ferro são vendidas. A Secretaria de Transportes realiza um estudo para avaliar a necessidade de novos investimentos. E que o programa Pé na Rua realiza a manutenção duas vezes por ano em cada bairro.

MAUÁ

A maior variedade de estilos é encontrada em Mauá. São abrigos de concreto, de ferro, de polietileno, marcos de madeira. Em frente à Prefeitura, os pontos são novos. Na Avenida Barão de Mauá, há vários abrigos com tetos soltos, estrutura suja ou pichada.

Em Ribeirão Pires, várias das casinhas em estilo colonial, construídas recentemente, já estão pichadas. Exemplos podem ser encontrados nas Avenidas Humberto de Campos, Francisco Monteiro e na Rua Miguel Prisco. Os demais pontos são de madeira ou concreto. Segundo a Prefeitura, a intenção é substituir todos os pontos da cidade. A administração afirma que a manutenção é feita constantemente.

Rio Grande da Serra também está instalando novos pontos de concreto em estilo colonial. A entrada da cidade e as Avenidas Dom Pedro II e Jean Lieutaud já têm os novos abrigos. Os demais são de madeira e necessitam de manutenção.



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