O projeto para a construção de um centro de treinamento no Parque Ecológico - onde hoje existe um esboço de CT - está em fase avançadíssima. A reportagem teve acesso aos detalhes da planta. São três escritórios de arquitetura na disputa e o que muda para cada um é somente o layout.

A estrutura está definida e apresenta mordomias como um heliponto. "É para a imprensa", brincou o médico Joaquim Grava, que toca o projeto.

O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, prefere não dar prazos. A questão ambiental está acertada - o CT fica no Parque Ecológico, reserva ambiental que precisa do aval da Secretaria Estadual do Meio Ambiente para a realização de obras.

Os pés-no-chão são por causa dos investidores. São duas opções: aporte de dinheiro de um banco e de uma siderúrgica ou inclusão do projeto no incentivo fiscal do governo.

O primeiro caso estaria atrelado à construção do estádio em Itaquera, em um projeto diferente daquele em andamento do consórcio Egesa e Seebla. O segundo depende de boa vontade do governo federal, já que a empresa que investisse deduziria o valor do Imposto de Renda. O problema é que o Corinthians tem mais de R$ 40 milhões em dívidas tributárias.

O valor estimado para a reforma varia. Sanches já ouviu que com R$ 5 milhões se levanta um CT. Só que para ter nas mãos um local como o que vai ser reformado talvez sejam necessários até R$ 20 milhões - a intenção não é construir um meio CT.

De lixo ao luxo - "CT? Não dá para chamar o Ecológico de CT. É um lixo", disse Grava. Para quem estranha um médico no projeto que envolve engenharia e arquitetura, a resposta: "Tenho experiência na criação do CT do Santos e de um na China."

 Serão quatro campos de futebol. Para o elenco se concentrar, será construído um hotel com 40 apartamentos.

Reforço - A diretoria acertou quinta-feira a contratação por empréstimo de três meses do volante Almeida, ex-Iraty-PR.