Em um jogo do Grupo C, o Brasil, já classificado para as quartas-de-final, enfrenta a China na quarta-feira às 08h45 (de Brasília) no estádio de Qinhuangdao, sem algumas de suas principais figuras, que serão poupadas pelo técnico Dunga.

Líder do grupo com 6 pontos, o Brasil está com o pensamento voltado para a medalha de ouro, o único título que falta à galeria de troféus do país pentacampeão mundial de futebol.

Além de Brasil e China, o Grupo C é integrado por Bélgica (3) e Nova Zelândia (1, que compartilha a lanterna com os locais).

Dunga, apesar de poupar alguns jogadores para não correr riscos desnecessários, advertiu: "Nós levaremos a sério este jogo como todos os nossos encontros, mas vamos esperar até depois do treino para definir o time".

Ronaldinho, o mais novo astro do Milan, apesar de não estar jogado bem, deu asas ao sonho brasileiro, mas disse que continua trabalhando, ainda mais quando a imprensa brasileira diz que "ainda não conseguiu nada até o momento".

Na mesma linha está Dunga, que prefere não fazer comentários sobre o rival, provavelmente por respeito a sua condição de anfitrião.

"Meu objetivo é fazer história com o Brasil. Os Jogos Olímpicos são tão importantes com uma Copa do Mundo ou uma Copa América, todo mundo quer ser campeão", disse um sério Ronaldinho, que já está sendo chamado apenas de 'Dinho' pela imprensa italiana.

O meia brasileiro disse estar "muito contente" com seus gols - anotou dois na goleada por 5 a 0 na Nova Zelândia -, mas num lapso de humildade confessou que "tem que continuar trabalhando, pois até agora não se conseguiu nada".

Com a goleada da seleção na partida contra a Nova Zelândia reapareceu o "jogo bonito" que tornou os brasileiros famosos em todo o mundo.

A China está na corda bamba com a derrota para a Bélgica por 2 a 0 no domingo passado, depois do empate com a Nova Zelândia. A derrota pôs em perigo sua classificação para as quartas-de-final.