O Brasil vai fazer dois amistosos nos Estados Unidos contra a seleção norte-americana, entre o final de maio e o início de junho. A informação foi divulgada na tarde de sexta-feira pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, que fez uma ressalva: "Está tudo certo, mas falta assinar (o contrato)."

Para as duas partidas contra os Estados Unidos, a tendência é que o técnico Dunga convoque um time misto, com atletas da seleção principal, que enfrentará Paraguai e Argentina em junho, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, e outros com idade olímpica - os Jogos de Pequim começam em agosto.

Durante o evento em que assinou o primeiro Adendo ao Protocolo de Intenções sobre combate à violência e segurança nos estádios, no centro do Rio, Ricardo Teixeira fez mistério quanto ao local do jogo da Seleção Brasileira contra a Bolívia, dia 9 de setembro, pelas eliminatórias. "Só digo que será no Rio".

Forças Armadas - Teixeira defendeu sexta-feira o emprego das Forças Armadas no esquema de segurança a ser preparado para a Copa de 2014, que acontecerá no Brasil.

Segundo o dirigente, a utilização dos militares ocorreu nos países que sediaram o torneio recentemente e seria natural repetir a estratégia nas cidades brasileiras que receberem os jogos do Mundial.

"Quem foi à Copa do Mundo na França se lembra perfeitamente que o patrulhamento de Paris, inclusive no Champs-Elysées, era feito pelo exército francês. Em cada esquina havia um soldado patrulhando. Na Alemanha, o hotel onde nós, membros do comitê executivo da Fifa, ficamos em Berlim era todo cercado pelo exército alemão. Nos Estados Unidos, o exército americano e a Guarda Nacional trabalharam, inclusive nos estádios de futebol", lembrou Ricardo Teixeira.