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São Paulo espera força da torcida diante do Nacional

Jogadores querem pressionar o rival, devolvendo o que os uruguaios fizeram no Parque Central

06/05/2008 | 07:13
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O São Paulo aposta na força do Morumbi lotado para derrotar o Nacional na quarta-feira e avançar às quartas-de-final da Libertadores. Os jogadores querem pressionar o rival, devolvendo o que os uruguaios fizeram no Parque Central na semana passada, quando a equipe conseguiu segurar o empate por 0 a 0, em Montevidéu. "Com 50 mil pessoas nos empurrando vai ser difícil alguém conseguir nos segurar", afirmou o zagueiro Miranda.

O problema é que a procura por ingressos ainda não é das melhores. Até segunda-feira, apenas 17,7 mil entradas das quase 68 mil colocadas à venda haviam sido vendidas. Por isso, os jogadores lembram da importância da partida e pedem aos torcedores que lotem o Morumbi.

"A gente entende que o jogo é tarde (21h50), está frio e ainda vai passar na televisão para São Paulo, mas vale o sacrifício", disse o goleiro Rogério Ceni. "Espero que o torcedor se anime. A presença deles será vital. O calor humano pode mudar o clima do jogo. Eu espero 40 mil."

O mesmo fez o volante Hernanes. "Ninguém gosta de jogar sem platéia. O teatro é um exemplo. O ator não quer encenar para cadeiras vazias. A motivação é outra quando o estádio está cheio."

Mas não é apenas na presença da torcida que os são-paulinos apostam para manter vivo o sonho do tetra continental. O fator Morumbi também pode ser decisivo. Nas 12 edições de que participou da Libertadores (está na 13ª participação), o São Paulo decidiu o mata-mata em casa em 14 oportunidades. E só perdeu uma: na final de 1994. À época, o time então dirigido pelo técnico Telê Santana até conseguiu derrotar o Vélez Sarsfield por 1 a 0 (havia perdido pelo mesmo placar na Argentina), mas foi derrotado na disputa de pênaltis.




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