Política Titulo Programa social
Bolsa Família acaba sem o PT, diz Dilma

Presidente petista mencionou que programa social corre risco se ficar nas mãos de rivais políticos

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
21/09/2014 | 07:28
Compartilhar notícia


Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) sugeriu ontem que o Programa Bolsa Família corre risco de extinção, caso a vitória na eleição de outubro seja da ex-senadora Marina Silva (PSB) ou do senador Aécio Neves (PSDB), adversários diretos no páreo. Em atividade na região de Santo Amaro, Zona Sul da Capital, a chefe da Nação fez discurso inflamado, destacando que este momento do pleito é oportuno para que “se crie série de mentiras” a fim de enganar a população.

“Nesses dias o clima eleitoral fica quente e sabemos que começa muitas mentiras e boatos. E para quê eles (adversários) fazem isso? Para convencer o povo, enganando. Por exemplo, tem ‘uns’ que dizem que o Bolsa Família, nosso programa mais importante, para erradicar a probreza, será encerrado. Ora, só acabará se eles forem eleitos”, alegou.

Dilma seguiu com toada crítica aos rivais, ressaltando, em inúmeras oportunidades, que “a mentira é fator predominante” na campanha dos adversários. “Quero dizer para vocês que agora isso vai começar a acontecer, mas nós temos uma arma contra as mentiras e os boatos: a verdade”, destacou.
Durante a campanha presidencial, Marina e Aécio já reiteraram compromisso de manutenção com o programa de transferência de renda, em caso de vitória.

Sobre proposituras, a petista afirmou que sua atual gestão trabalha com duas vertentes: a igualdade de oportunidades e o combate à corrupção. “Nestes últimos 12 anos, o Brasil transformou o trabalho social, possibilitando crescimento em igualdade. E o nosso governo mostrou também ser eficaz em questões de corrupção, que doa a quem doer será punido se cometer irregularidades.”

LEMBRADO
Pela segunda vez, em atividade na capital paulista, Dilma colocou em seu discurso o pedido de apoio à candidatura de Alexandre Padilha (PT)ao governo do Estado – a primeira vez ocorreu em Osasco, há mais de um mês.

Em terceiro lugar na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, longe do páreo entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e Paulo Skaf (PMDB), Padilha novamente ocupou posto de figurante no palanque da presidente. Fez apenas fala rápida, na qual enfatizou seu compromisso com o Estado e pediu voto.

Na atividade, também estiveram presentes os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), o senador Eduardo Suplicy (PT), candidato à reeleição, e a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT). 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;