Economia Titulo Primeira necessidade
Cesta básica sobe R$ 4,74 no Grande ABC

Alta de 1,04% se deveu principalmente a reajustes nos preços do tomate, da cebola e do arro

Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
19/09/2014 | 07:15
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Orlando Filho/DGABC


A cesta básica no Grande ABC ficou R$ 4,74 mais cara nesta semana, de acordo com a pesquisa da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) divulgada ontem. De acordo com o estudo, o custo mensal de conjunto de produtos de primeira necessidade para família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) passou a R$ 439,83, alta de 1,04% em relação ao levantamento anterior.

Entre os principais responsáveis pela elevação estão dois hortifrúti: o tomate e a cebola, respectivamente com aumentos médios de 16,74% e 10,42%. Segundo o coordenador da pesquisa, o engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto, o primeiro item (que é encontrado, em média, por R$ 2,58) tem tido grandes oscilações de preços, por causa de eventuais promoções dos supermercados, mas, mesmo com o reajuste, ainda está bem abaixo dos valores praticados em 2013 – quando o quilo chegou a custar R$ 15 em meados de abril. Em relação ao segundo produto (que sai em média por R$ 2,65), o pesquisador cita que a alta decorre do início da safra vinda de Santa Catarina, mais cara por causa do frete do que a do Estado de São Paulo, que terminou em agosto. “Mas também ainda está barato”, disse.

NA MESA - Item que não costuma faltar na mesa do brasileiro, o arroz subiu 6,56% nos supermercados nesta semana.

Passou a custar, em média, R$ 9,26 o saco de cinco quilos. Benedetto cita que, neste mês, começa a fase de plantio da safra, e a explicação para o aumento é que produtores, para se capitalizarem para comprar insumos e fazer a plantação, elevam os valores.

FRANGO - Pode parecer contraditório, mas não é: nesta semana, ao mesmo tempo em que o frango (inteiro resfriado) teve alta de preços de 5,98% e passou a custar R$ 5,14 o quilo, o custo dos ovos diminuiu 5,91%. A dúzia (dos brancos) pode ser encontrada agora, em média, por R$ 4,30.

O coordenador da pesquisa explica que há fatores que influem em um item que não é observado no outro. O aumento do valor das carnes, observado na semana passada, por exemplo, levou muita gente a buscar alternativas e a ampliar o consumo da ave. Com a demanda maior, o preço subiu. Em relação aos ovos, Benedetto alerta que há grande variação de um supermercado para outro.
 




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