De folga da pista na véspera do desafio, Bolt foi à praia do Leme para participar de promoções de seus patrocinadores. Em uma delas, ele conheceu 23 crianças do projeto Miratus, uma ONG que atua na comunidade da Chacrinha, na zona oeste, ensinando de graça badminton para crianças, formando até atletas de alto rendimento. Uma dessas maneiras de o projeto ensinar badminton utiliza a dança. Por isso, as crianças fizeram uma apresentação para o atleta, que tentou, em vão, acompanhar o ritmo do samba.
"Descobri que ele é uma pessoa muito boa", contou Rafael Rosa de Melo, de 8 anos de idade, em sua cadeira de rodas. "Gostei mais quando ele dançou samba. É a primeira vez que ele dança, então pode crer que eu sambo melhor", gabou-se o jovem atleta que, segundo seu professor Aleksander Silva, tem desenvolvido melhor sua capacidade motora desde que começou a praticar o badminton.
O homem mais rápido do mundo também disputou uma corrida com cerca de 90 crianças dos morros do Chapéu Mangueira e Babilônia, localizadas em Copacabana, e do bairro suburbano de Honório Gurgel. Para as crianças, ele deu uma colher de chá e foi facilmente vencido. A campeã foi Kailane de Oliveira, de 11 anos, aluna de futebol do Sesi Cidadania, projeto que dá aulas gratuitas para crianças moradoras de favelas com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Por fim, o jamaicano foi até a areia para disputar uma partida de futvolêi, e demonstrou que leva jeito com a bola nos pés. Cabeceou, deu passes com o calcanhar, de chaleira e praticamente não deixou a bola cair. Bolt já declarou que quer se dedicar ao futebol quando se aposentar do atletismo.
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